Contribuição do nosso colega "Orlando Lana Mat ES19732"
Reportagem da revista veja sobre educação adistância
"No seu conjunto, as avaliações não deixam
dúvidas: é possível aprender a distância"
Novidade incerta? Mais um conto do vigário? Ilustres filósofos e distinguidos educadores torcem o nariz para o ensino a distância (EAD).
Logo após a criação dos selos de correio, os novidadeiros correram a inventar um ensino por correspondência. Isso foi na Inglaterra, em meados do século XIX. No limiar do século XX, os Estados Unidos já ofereciam cursos superiores pelo correio. Na década de 30, três quartos dos engenheiros russos foram formados assim. Ou seja, novo não é.
EAD significa que alunos e professores estão espacialmente separados – pelo menos boa parte do tempo. O modo como vão se comunicar as duas partes depende da tecnologia existente. No começo, era só por correio. Depois apareceu o rádio – com enorme eficácia e baixíssimo custo. Mais tarde veio a TV, área em que Brasil e México são líderes mundiais (com o Telecurso e a Telesecundaria). Com a internet, EAD vira elearning, oferecendo, em tempo real, a possibilidade de ida e volta da comunicação. Na prática, a tecnologia nova se soma à velha, não a substitui: bons programas usam livros, o venerando correio, TV e internet. Quando possíveis, os encontros presenciais são altamente produtivos, como é o caso do nosso ensino superior que adota centros de recepção, com apoio de professores "ao vivo" para os alunos.
Há embromação, como seria esperado. Há apostilas digitalizadas vendidas como cursos de nomes pomposos. Mas e daí? Que área escapa dos vigaristas? Vemos no EAD até cuidados inexistentes no ensino presencial, como a exigência de provas presenciais e fiscalização dos postos de recepção organizada (nos cursos superiores).
Nos cursos curtos, não há esse problema. Mas, no caso dos longos, o calcanhar de aquiles do EAD é a dificuldade de manter a motivação dos alunos. Evitar o abandono é uma luta ingente. Na prática, exige pessoas mais maduras e mais disciplinadas, pois são quatro anos estudando sozinhas. As telessalas, que reúnem os alunos com um monitor, têm o papel fundamental de criar um grupo solidário e dar ritmo aos estudos. E, se o patrão paga a conta, cai a deserção, pois abandonar o curso atrapalha a carreira. Também estimula a persistência se o diploma abre portas para empregos e traz benefícios tangíveis – o que explica o sucesso do Telecurso.
Mas falta perguntar: funciona? Prestam os resultados? Felizmente, houve muita avaliação. Vejamos dois exemplos bem diferentes. Na década de 70, com Lúcia Guaranys, avaliei os típicos cursos de radiotécnico e outros, anunciados nas mídias populares. Para os que conseguiam se graduar, os resultados eram espetaculares. Em média, os alunos levavam menos de um ano para recuperar os gastos com o curso. Em um mestrado de engenharia elétrica de Stanford, foi feito um vídeo que era, em eguida, apresentado para engenheiros da HP. Uma pesquisa mostrou que, no final do curso, os engenheiros da HP tiravam notas melhores do que os alunos presenciais. Os efeitos do Telecurso são também muito sólidos.
Para os que se escandalizam com a qualidade do nosso ensino superior, sua versão EAD é ainda mais nefanda. Contudo, o Enade (o novo Provão) trouxe novidades interessantes. Em metade dos cursos avaliados, os programas a distância mostram resultados melhores do que os presenciais! Por quê? Sabe-se que a aprendizagem "ativa" (em que o aluno lê, escreve, busca, responde) é superior à "passiva" (em que o aluno apenas ouve o professor). Na prática, em boa parte das nossas faculdades, estudar é apenas passar vinte horas por semana ouvindo o professor ou cochilando. Mas isso não é possível no EAD. Para preencher o tempo legalmente estipulado, o aluno tem de ler, fazer exercícios, buscar informações etc. Portanto, mesmo nos cursos sem maiores distinções, o EAD acaba sendo uma aprendizagem interativa, com todas as vantagens que decorrem daí.
No seu conjunto, as avaliações não deixam dúvidas: é possível aprender a distância. Cada vez mais, o presencial se combina com segmentos a distância, com o uso da internet, e-learning, vídeos do tipo YouTube e até com o prosaico celular. A educação presencial bolorenta está sendo ameaçada pelas múltiplas combinações do presencial com tecnologia e distância.
Vídeo bem interessante sobre o uso de bactérias em varias soluções para o meio ambiente,
As bactérias são percebidas como as principais causadoras de doenças, mas muita gente não sabe que elas também são aliadas da humanidade. Veja como elas beneficiam o dia-a-dia do homem.
Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados emitidos quando ocorre a redução de emissão de gases do efeito estufa (GEE).
Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivalente corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da emissão de outros gases que também contribuem para o efeito estufa também pode ser convertidos em créditos de carbono, utilizando o conceito de Carbono Equivalente.
Dióxido de carbono (CO2)
Créditos de carbono criam um mercado para a redução de GEE dando um valor monetário à poluição. Acordos internacionais como o Protocolo de Kyoto determinam uma cota máxima que países desenvolvidos podem emitir. Os países por sua vez criam leis que restringem as emissões de GEE. Assim, aqueles países ou indústrias que não conseguem atingir as metas de reduções de emissões, tornam-se compradores de créditos de carbono. Por outro lado, aquelas indústrias que conseguiram diminuir suas emissões abaixo das cotas determinadas, podem vender o excedente de "redução de emissão" ou "permissão de emissão" no mercado nacional ou internacional.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saiba mais sobre o mercado de créditos de carbono
O mercado de carbono e o Protocolo de Kyoto
A preocupação com o meio ambiente levou os países da Organização das Nações Unidas a assinarem um acordo que estipulasse controle sobre as intervenções humanas no clima. Este acordo nasceu em dezembro de 1999 com a assinatura do Protocolo de Kyoto. Desta forma, o Protocolo de Quioto determina que países desenvolvidos signatários, reduzam suas emissões de gases de efeito estufa (GEN) em 5,2%, em média, relativas ao ano de 1990, entre 2008 e 2012. Esse período é também conhecido como primeiro período de compromisso. Para não comprometer as economias desses países, o protocolo estabeleceu que parte desta redução de GEN pode ser feita através de negociação com nações através dos mecanismos de flexibilização.
Um dos mecanismos de flexibilização é o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O crédito de carbono do MDL é denominado Redução Certificada de Emissão (RCE) - ou em inglês, Certified Emission Reductions (CERs).
Uma RCE corresponde a uma tonelada de Dióxido de carbono equivalente.
Mais informações sobre o processo de geração de CERs e o processo de certificação dos mesmos é apresentado no artigo sobre Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.
O mercado da União Européia
Os países da União Européia fizeram um acordo para diminuir emissões de GEE no período entre 2002 e 2007, ou seja, além da diminuição de emissões de GEE entre 2008 e 2012 do Protocolo de Kyoto, esses países desenvolveram outras metas para o período anterior ao Protocolo de Kyoto. As permissões de emissões das diferentes indústrias podem ser negociadas entre elas. Créditos obtidos a partir de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) também podem ser usados para diminuir partes das emissões.
Os mercados voluntários
Grupos e setores que não precisam diminuir suas emissões de acordo com o Protocolo de Kyoto ou empresas localizadas em países não signatários do Protocolo de Quioto (como as empresas estadounidenses), tem a alternativa de comercializar reduções de emissões nos chamados mercados voluntários. Um exemplo de mercado voluntário é o Chicago Climate Exchange (Bolsa do Clima de Chicago).
GEE e os créditos de carbono
Uma tonelada de CO2 equivalente corresponde a um crédito de carbono.
O CO2 equivalente é o resultado da multiplicação das toneladas emitidas do GEE pelo seu potencial de aquecimento global. O potencial de aquecimento global do CO2 foi estipulado como 1. O potencial de aquecimento global do gás metano é 21 vezes maior do que o potencial do CO2, portanto o CO2 equivalente do metano é igual a 21. Portanto, uma tonelada de metano reduzida corresponde a 21 créditos de carbono.
Potencial de aquecimento global dos GEE:
CO2 - Dióxido de Carbono = 1
CH4 - Metano = 21
N2O - Óxido nitroso = 310
HFCs - Hidrofluorcarbonetos = 140 ~ 11700
PFCs - Perfluorcarbonetos = 6500 ~ 9200
SF6 - Hexafluoreto de enxofre = 23900
Carbono Social
Carbono Social e o Desenvolvimento Sustentável
As empresas que pretendem desenvolver projetos no âmbito do Mecanismo do Desenvolvimento Limpo - MDL devem obrigatoriamente se adequar a normas ambientais e trabalhistas e comprovar a contribuição do projeto para a sustentabilidade local de acordo com a Resolução n° 1 da CIMGC, sob os aspectos da sustentabilidade ambiental, condições de trabalho, geração de emprego e distribuição de renda, capacitação e desenvolvimento tecnológico e integração e articulação regional com outros setores.
Para melhor monitoramento dessas ações, a Metodologia do Carbono Social se apresenta como a melhor ferramenta para mensuração desses benefícios ao longo do Projeto MDL, garantindo e assegurando benefícios reais para as comunidades ao redor do Projeto e para a sustentabilidade da empresa/projeto.
A Metodologia do Carbono Social é auditável, monitorada e verificada anualmente junto com a verificação do Projeto de acordo com o Ciclo do MDL, junto a entidade Certificadora.
Por fim, os Projetos que atingirem um Cenário considerado ideal será certificada através do Selo do Carbono Social, como Produto certificado em uma visão de Consumo sustentável.
Carbono Social no Mercado Voluntário - VERs
No Mercado Voluntário o Carbono Social se mostra como a melhor opção para assegurar o comprometimento do empreendedor na contribuição para o desenvolvimento sustentável, uma vez que não há regulamentação formal, o Carbono Social aplicado ao Projeto traz segurança para todas as partes.
A metodologia ainda contribui para:
Assegurar o máximo de benefícios sociais e ambientais no desenvolvimento de projetos MDL.
Reduzir os riscos associados a projetos MDL.
Comprovar a contribuição do projeto para o desenvolvimento sustentável.
Agregar valor aos CERs/VERs. Carbono Social no setor Elétrico
Inicialmente a Metodologia do Carbono Social foi desenvolvida para aplicação em projetos florestais de seqüestro de carbono com grande envolvimento da comunidade local.
Devido a sua dinâmica flexível e holística a Metodologia do Carbono Social pode ser aplicada a diferentes tipos de projetos com objetivo de reduzir emissões de gases causadores do efeito estufa, incluindo projetos do setor de energia elétrica.
A metodologia é capaz de garantir o monitoramento das mudanças ocorridas no interior da empresa, comunidades e meio ambiente, diretamente afetados por seu projeto, de forma transparente e participativa, para que se possa analisar a realidade e orientar iniciativas de desenvolvimento sustentável, com foco nas questões das mudanças climáticas.
Além da contribuição para a sustentabilidade ambiental a metodologia procura valorizar o potencial e os recursos humanos tanto da empresa quanto das comunidades envolvidas através de ações voluntárias de responsabilidade social.
Video muito legal sobre MERCADO DE TRABLAHO sugerido pelas tutoras Michele e Natháia
Oi caros colegas este é o filme que o Prof Magnus recomendou
[TRAILER]
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